Principal fonte de receita dos clubes grandes do Brasil, a cota de televisão do São Paulo em 2016 está bastante comprometida. É que Juvenal Juvêncio e Carlos Miguel Aidar, os dois últimos presidentes do Tricolor, anteciparam 44% dos valores aos quais a gestão de Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, teria direito neste ano.
A previsão orçamentária aprovada pela Comissão Fiscal do São Paulo calcula em aproximadamente R$ 110 milhões a receita total com as cotas de transmissão de todos os campeonatos ao longo do ano. Ou seja, o clube vai deixar de embolsar algo em torno de R$ 50 milhões por causa das antecipações.
Para piorar, o São Paulo gasta por mês mais de R$ 9 milhões em razão das dívidas bancárias: são R$ 6 milhões com amortizações e outros R$ 3 milhões com juros.
Caso consiga fechar patrocínios para a camisa — o máster está vago há um ano e meio —, o Tricolor projeta terminar a temporada sem prejuízo. Detalhe importante: o clube registrou déficit de R$ 100 milhões em 2014 e de R$ 70 milhões no ano passado.
Sem vendas:
Na previsão orçamentária do São Paulo para 2016, que imagina um cenário de déficit zero, não há a projeção de venda de qualquer atleta. Desta maneira, uma grande negociação pode voltar a fazer o Tricolor ter lucro após cinco anos.
Cornetada:
Leco despertou a ira de alguns conselheiros do São Paulo depois de recontratar o advogado Carlos Ambiel. A reclamação dos corneteiros se dá pelo fato de Ambiel ter sido sócio de Gustavo Vieira de Oliveira e José Manssur, dois homens de confiança de Leco no clube.
Por: Blog do Jorge Nicola
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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016